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"œEle não quis ficar no banco de reservas", diz Firmino sobre Berger

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), comentou a ida de ex-aliados para o grupo de oposição a atual gestão, mais exatamente a do ex-vereador Renato Berger, que ao oficializar sua filiação ao PSD frisou se tratar de sobrevivência política, o que segundo ele, não seria possível se permanecesse no grupo tucano.

Apesar de lamentar o ocorrido, Firmino destacou que independente da situação política, Berger continua sendo um grande amigo, no entanto, ressaltou que as alegações para o rompimento não possuem fundamentos, já que sempre teve importantes espaços na gestão municipal.

“Ele foi presidente da Câmara das vezes, secretário municipal três vezes e estadual uma vez. Nos últimos seis anos e três meses foi secretário municipal, apesar de ter vencido as duas últimas eleições [...] O Renato já teve muita coisa no nosso grupo e obviamente que se continuasse teria outras tantas, mas infelizmente ele não quis temporariamente ficar no banco de reservas”, avaliou o prefeito.

O último cargo de Berger na administração municipal foi à frente da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), mas terminou sacado da pasta por conta de novas acomodações políticas de Firmino. O ex-secretário, que não foi alocado em outra área, ficou insatisfeito, o que acarretou em sua ida para o grupo da oposição. A queixa, no entanto, foi questionada pelo prefeito.

“Quem pertence a um time tem que estar vestindo a camisa do time. Ás vezes você está na linha de frente, no banco de reservas ou trabalhando de gandula. O importante é que você esteja no conjunto. Se a pessoa não está mais disposta a lutar e vestir a camisa do time, aí a gente deseja que ele seja feliz disputando por outra equipe”, considerou o tucano.